QUEM SOMOS
CASA DA DIVINA COMÉDIA
A língua grega não tinha uma palavra que nomeasse positivamente as actividades que não fossem contemplativas. Essas actividades determinavam-se como negação do ócio. O mesmo acontece em latim – neg-otium. Basta esta simples consideração para percebermos que vivemos nos antípodas da nossa génese cultural. De facto, hoje não conseguimos dotar a palavra ócio de uma significação positiva. Ócio é não fazer nada. Só o “trabalho” é valorizado. Pior ainda. Não se trabalha para viver; vive-se para trabalhar (Zinzendorf). Pelo contrário, e traduzindo literalmente a famosa passagem da Ética a Nicómaco, era outro o objectivo da cultura grega: «estamos não ociosos para ter ócio».
De tal modo era valorizado o ócio que se criaram “lugares de ócio”, que em grego se dizia scholé e em latim schola. É este, simplesmente, o objectivo da criação da Casa da Divina Comédia. Não lhe chamamos escola porque esta palavra adquiriu na nossa cultura o sentido inverso: «escola não significava escola mas ócio» (Joseph Pieper). O único lugar onde ainda hoje pode haver lugar para o ócio é a “casa”. Portanto, a Casa da Divina Comédia pretende apenas ser um lugar de ócio, a primeira escola de ócio em Portugal.
DIRECÇÃO
Mário Rosa
Mário Rosa, nascido a 23 de Fevereiro de 1973, é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, tendo prosseguido os seus estudos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, obtendo o grau de Mestre em Filosofia sobre Xavier Zubiri. Foi professor de filosofia e religião durante vinte anos e foi, até 2018, orador no Curso Thomas More. É autor de um romance histórico: O Teatro dos Mundos. Organiza acções de voluntariado no Centro de Deficientes Profundos João Paulo II, em Fátima.
Leonor Carneiro
Maria Leonor Carneiro tem 38 anos, é formada em Psicologia Social e das Organizações pela faculdade ISPA. Exerceu em 2000 funções como assistente de terra no aeroporto de Lisboa e em 2002 como assistente de bordo. Voou como co-piloto de médio curso (A319/20/21) e de longo curso (A330/40) e exerce hoje as funções de piloto Comandante de Airbus 319/20/21.
Miguel Baptista
Miguel Baptista, nascido a 7 de Julho de 1981, é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, pós-graduado em Banca, Bolsa e Seguros pela Universidade de Coimbra, e MBA pela IESE/AESE. Foi durante 4 anos consultor fiscal na Deloitte, sendo nos últimos 11 responsável pela área de fiscalidade do Banco BPI. É membro do comité de fiscalidade da Federação Bancária Europeia e da EFAMA (Associação Europeia de Fundos de Investimento). É ainda membro da Direcção da Associação Portuguesa de Analistas Financeiros e do Conselho Fiscal da IPSS “Casa dos Rapazes”.
DIRECTORES DE BIBLIOTECA
Pedro Cândido
Pedro Vicente Cândido, nascido a 28 de maio de 1984, Lisboa, é licenciado em direito pela Universidade de Lisboa, em 2007, tendo frequentado estágio de advocacia até 2009. Em Setembro de 2009 ingressou no Centro de Estudos Judiciários e posteriormente ingressou na Magistratura do Ministério Público, exercendo funções no tribunal de Elvas, no tribunal de Cascais e no tribunal da Amadora, onde exerce actualmente funções, adstrito à investigação de crimes de violência doméstica.
Ricardo Roque Martins
Ricardo Roque Martins nasceu em 1973. É casado e tem 7 filhos. Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, obteve o grau de mestre em Ensino Artístico sendo actualmente doutorando na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa na mesma área. Arquitecto na empresa OCO que criou em 2003, tem dedicado uma atenção crescente à Educação. Ensina Visual Arts no âmbito do International Baccalaureate Diploma Program. Ilustrou e publicou vários títulos dirigidos tanto a públicos mais infantis – «Os Sarilhos do Amarelo» (2007) – como a estudantes universitários – «Cartas do Gervásio ao seu umbigo» (2006). Recentemente publicou o seu primeiro livro de banda desenhada «As Aventuras de Splitz, o Pequeno Herói» (2016).
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